20 de abr. de 2011

Pedi e obtereis.

Cap. XXVII O Evangelho segundo o Espiritismo.

Para iniciar este capítulo Kardec usou passagens bíblicas de S. Mateus, S. Marcos, S. Lucas. Onde podemos ver as seguintes qualidades da prece: em segredo, sinceridade, poucas palavras, perdão, coração purificado, humildade.

A prece, oração, é uma transmissão de pensamento.

Quem ora, ora a alguém ou algo.

O pensamento é uma energia que se movimenta pelo impulso da vontade.

A minha vontade, impulsiona o meu pensamento na direção que eu o enviar.

Ex. : quando uma mãe ora por um filho,

quando oramos pelo planeta.

Todos nós estamos imersos no F.C.U. ( fluido cósmico universal) e nele o pensamento se propaga, como pelo ar se propaga o som de um trovão cujo raio caiu distante, eu não o vejo, mas posso ouvi-lo ribombar.

Também podemos dirigir a nossa oração a Deus, aos seus espíritos mensageiros, a Jesus, aos espíritos que nos são familiares, protetores e amigos.

Neste momento, como nos diz Kardec “ o homem chama para si o concurso dos bons espíritos.”

Quando S. Mateus diz “ o Pai sabe do que necessitais”, não diz que não precisamos orar.

É um alerta para que saibamos o que conversar com Deus.

O Senhor age conosco como um pai que nega ao filho algo que não será útil para seu crescimento, para sua evolução.

Quando oramos podemos fazer três coisas:

-pedir

-agradecer

-louvar

Louvar quer dizer elogiar, exaltar, bem dizer e glorificar. ( glorificar- prestar homenagem a...)

O que fazemos mais?

Jesus orava, e deixou orientações para quando fossemos orar.

Ele orava sozinho quando se retirava, orava junto aos amigos e ás multidões.

E orou no suplício....por nós.

Jesus orava em qualquer lugar e a qualquer momento, e Kardec coloca no final do capítulo duas instruções dos espíritos quanto a maneira de orar e a alegria da prece.

Sobre o momento, a hora, o local para se orar e sobre as doces alegrias que descem sobre nós no momento da oração pura e sincera.

Neste momento precioso em que o nosso pensamento dirigido pela vontade do amor e da fé do nosso coração encaminha-se ao amor e á bondade do Criador, descem sobre nós uma chuva de bênçãos que nos cobre e se espalha sobre a Terra.

É a Bondade Divina fluindo do seu manancial de Amor, bálsamos de saúde e paz.

Então somos invadidos pela alegria, pelo bem estar, uma leveza e uma paz nos envolve.

Segundo Sto. Agostinho “A prece é filha primogênita da fé.”

Que a Paz do Senhor esteja com todos nós. Elaine

Texto de apoio: O Livro dos Espíritos

Cap. II Lei de adoração – perg. 651.