Cap. XXVII O Evangelho segundo o Espiritismo.
Para iniciar este capítulo Kardec usou passagens bíblicas de S. Mateus, S. Marcos, S. Lucas. Onde podemos ver as seguintes qualidades da prece: em segredo, sinceridade, poucas palavras, perdão, coração purificado, humildade.
A prece, oração, é uma transmissão de pensamento.
Quem ora, ora a alguém ou algo.
O pensamento é uma energia que se movimenta pelo impulso da vontade.
A minha vontade, impulsiona o meu pensamento na direção que eu o enviar.
Ex. : quando uma mãe ora por um filho,
quando oramos pelo planeta.
Todos nós estamos imersos no F.C.U. ( fluido cósmico universal) e nele o pensamento se propaga, como pelo ar se propaga o som de um trovão cujo raio caiu distante, eu não o vejo, mas posso ouvi-lo ribombar.
Também podemos dirigir a nossa oração a Deus, aos seus espíritos mensageiros, a Jesus, aos espíritos que nos são familiares, protetores e amigos.
Neste momento, como nos diz Kardec “ o homem chama para si o concurso dos bons espíritos.”
Quando S. Mateus diz “ o Pai sabe do que necessitais”, não diz que não precisamos orar.
É um alerta para que saibamos o que conversar com Deus.
O Senhor age conosco como um pai que nega ao filho algo que não será útil para seu crescimento, para sua evolução.
Quando oramos podemos fazer três coisas:
-pedir
-agradecer
-louvar
Louvar quer dizer elogiar, exaltar, bem dizer e glorificar. ( glorificar- prestar homenagem a...)
O que fazemos mais?
Jesus orava, e deixou orientações para quando fossemos orar.
Ele orava sozinho quando se retirava, orava junto aos amigos e ás multidões.
E orou no suplício....por nós.
Jesus orava em qualquer lugar e a qualquer momento, e Kardec coloca no final do capítulo duas instruções dos espíritos quanto a maneira de orar e a alegria da prece.
Sobre o momento, a hora, o local para se orar e sobre as doces alegrias que descem sobre nós no momento da oração pura e sincera.
Neste momento precioso em que o nosso pensamento dirigido pela vontade do amor e da fé do nosso coração encaminha-se ao amor e á bondade do Criador, descem sobre nós uma chuva de bênçãos que nos cobre e se espalha sobre a Terra.
É a Bondade Divina fluindo do seu manancial de Amor, bálsamos de saúde e paz.
Então somos invadidos pela alegria, pelo bem estar, uma leveza e uma paz nos envolve.
Segundo Sto. Agostinho “A prece é filha primogênita da fé.”
Que a Paz do Senhor esteja com todos nós. Elaine
Texto de apoio: O Livro dos Espíritos
Cap. II Lei de adoração – perg. 651.
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